a saga: parte 0

Pela introdução talvez não dê para perceber, mas já ando a tentar aprender kitesurf há algum tempo - há 3 anos, para ser preciso.
Vou contar as minhas experiências com aulas de kitesurf, para ver se
alguém beneficia positivamente com os meus erros...

A primeira vez que tentei aprender kite foi no verão de 2003. Já pratico snowboard há algum tempo, desde 1995, e sempre achei que precisava de arranjar um desporto para fazer no Verão, já que com o meu budget não dá para fazer neve no verão.
E fui pensando - vivo em Portugal, com este mar imenso, tenho que praticar um desporto que meta água, no bom sentido! :)
Vela é um desporto de equipa, surf é um desporto de inverno, windsurf tentei e achei um pouco difícl, com muito investimento de tempo necessário. Até que surgiu o kite, que me pareceu imediatamente perfeito. Mais fácil que o windsurf, novinho em folha, ainda sem as tribos instaladas, e é claro, com o hipe todo, o que também tem uma certa atração...
É claro que me apercebi também que como desporto novo devia ter os mesmos problemas que o snowboard há uns anos, ou seja, material muito caro, obsoleto de ano para ano, aulas organizadas em cima do joelho, e possivelmente uma certa resistência dos desportos instalados para darem um espaço.
Mas como nunca tive problemas em andar com material desactualizado e como nunca liguei muito a aulas, na boa!

Mas afinal já não tenho a mesma idade de quando comecei com o snowboard, e já não tenho tempo para perder como autodidacta. E também me apercebi (com uma experiência que fiz sózinho) que o kitesurf é um bocadinho perigoso, e que se calhar vale mesmo a pena ter umas aulitas até conseguir andar sózinho minimamente.

Pesquisei na internet (quase nada, na altura), telefonei para uns números que fui arranjando, comparei preços e lá me decidi por uma escola. Lembro-me que cheguei a fazer uma lista de amigos que estavam SUPER interessados em experimentar kite também, chegaram a ser uns 20 amigos yque me garantiram que sim senhor, queriam fazer kitesurf mais do que tudo na vida! É claro que conforme se foi aproximando a hora de começar, os 20 reduziram-se a dois: eu e o meu amigo João!